Pra
onde eu devo ir ou voltar? Teus olhos pra me perder ou encontrar. Esses de
cores tão intensas caramelados ou diria até esverdeados quando o sol toca em
teu rosto e tudo fica tão mais vivo. É o universo no olhar e partir dali é
quase como tudo nessa vida fosse compreensível, mas é nesse mesmo ponto que eu
percebo que a loucura se encontra nas tuas pupilas e no teu sorriso descuidado
quando tua atenção cai sobre mim, é como diz aquele escritor que eu tanto gosto
e ouso parafrasear sem medo: teu olhar, vitrine dos meus melhores dias. E assim
eu sigo com tua presença misturada com ausência, e quando penso nela, na
ausência eu sempre lembro dos teus olhos, teu sorriso na varanda, tenho tanto
pra te falar, coisas pra relembrar, lugares que eu quero estar e te levar, e
então pra onde eu devo ir? Vê, como eu me desnorteio sem você, vê como ainda
assim de ti vem o princípio, vê a insensatez e a loucura de minhas palavras que
não fazem sentido agora, mas que, se no olhar vamos nos encontrar, o teu sorriso
é calmaria e tuas pupilas intensas é o caos que trago comigo e deposito de ti,
por que emana isso tudo que eu não ouso dizer, e que até agora eu venho evitado
por medo de ser precipitado, ou pelo simples fato de ser.
Permanecente é a dualidade que tudo se resume a você, ou a essa – coisa que eu criei, mas eu sei que mesmo com toda a loucura que há nos seres humanos, ninguém jamais seria capaz de criar tal – coisa. Ponho em dúvida, ponho em constatação porque a certeza da tua existência é tão convicta que me sobra certeza ou não. Será que eu devo voltar? Me diz se eu devo ir, se eu devo ir até aquele encontro no lugar de grama extremamente verde, tu de blusa branca e com o sol da manhã que em nossas peles ardia, e tu ali me esperando de braços abertos. Tu que se encontra em tudo que eu venho dizendo nesse mero texto, que em ti havia o reflexo do universo do teu olhar, e que mesmo longe eu te senti e sinto na loucura que é ser tu, que é ser eu, que é ser nós na existência dos olhos e do sorrir da vida.
Permanecente é a dualidade que tudo se resume a você, ou a essa – coisa que eu criei, mas eu sei que mesmo com toda a loucura que há nos seres humanos, ninguém jamais seria capaz de criar tal – coisa. Ponho em dúvida, ponho em constatação porque a certeza da tua existência é tão convicta que me sobra certeza ou não. Será que eu devo voltar? Me diz se eu devo ir, se eu devo ir até aquele encontro no lugar de grama extremamente verde, tu de blusa branca e com o sol da manhã que em nossas peles ardia, e tu ali me esperando de braços abertos. Tu que se encontra em tudo que eu venho dizendo nesse mero texto, que em ti havia o reflexo do universo do teu olhar, e que mesmo longe eu te senti e sinto na loucura que é ser tu, que é ser eu, que é ser nós na existência dos olhos e do sorrir da vida.
Comentários
Postar um comentário