Você supõe o céu.

É chegada a hora, enrolei, ensaiei, mas por fim, finalmente vim aqui escrever pra você. Então pensei em mil maneiras de como começar essa carta sem ser clichê ou com outro tópico que não seja a tua presença, ou a falta dela e juro pra você que tentei mas eu simplesmente não consegui, porque como já te disse uma vez, o que sempre me traz aqui e me faz sentir mais perto é te escrevendo e tudo nesse atual momento de nossas é vidas é saudades. Meu Deus, é uma saudade que não cabe mim, a tua ausência está em todo lugar, e céus, como eu sinto sua falta e de coisas que sei só sinto em relação à você, como falar seu nome e coisas do tipo. Perdoa o sumiço, perdoa a falta de cartas, apesar de toda a distância eu to aqui sempre e eu queria muito que você estivesse aí pra mim também e mais que isso, queria que estivéssemos juntos, apesar de que, talvez mas só talvez num planeta distante e numa realidade diferente dessa, não seja necessário pelo menos agora, mas é uma ideia remota e impossível,

Dele pra mim. Em uma madrugada de um de domingo, não sei exatamente que dia, sei que estamos em Abril, no inicio; Tenho o que sempre tive de companhia algumas cervejas, cigarros e cocaína, não que eu de alguma forma isso  me conforte, mas ela me faz pensar mais rápido, também não que esse seja o melhor momento pra te escrever, mas já comecei a te escrever tantas vezes que decide fazer isso em outro nível para ver se as coisas fluem mais facilmente. E por falar em fluir, escrever tem sido a mim demasiadamente difícil, não sei ao certo o porquê, talvez  pelo fato que estar a cada ano mais fechado e menos perceptivo, mas desconfiado e menos esperançoso ou é apenas a vida me levando para um lado que sempre teimei  ir, para o lado ordinal, cardinal, trivial, fundamental, racional, “inercial” ou talvez seja a idade e as muitas drogas que agora pesam em meu julgamento das coisas, bem não sei, só sei que tenho minhas atividades literárias diminuíram e talvez terminem antes de começar,