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Mostrando postagens de junho, 2015

O som da tua risada.

Hoje eu sei exatamente por onde começar. Eu nunca pensei que te escreveria com tanta frequência do que nos últimos tempos, as vezes com raiva e outras cheia de amor e saudades. Hoje eu tenho mais que certeza que te escrevo com alívio, e definitivamente mais que amor, muito mais que amor, porque é bem melhor que isso. Então lá vai. Obrigado por ter atendido aos meus pedidos e ter aparecido e tu nem sabes a calma que se preenche no meu coração e alma, na vida toda em si. Amo tuas surpresas e você sabe exatamente como faze-las e me pegar de jeito, quase que bem no jeito literal. Eu nem preciso dizer o quanto me faz bem quando tu vem e como dizem por aí, se tu soubesses o bem das tuas cheganças você viria o tempo todo. Meu Deus perdoa as palavras clichês, mas eu não consigo encontrar outro jeito se não definir pelo menos um pouco assim. Fico feliz que toda aquela raiva que você estava antes foi embora e se descontraiu num sorriso e no som da tua risada que é mais que melodia pro meu

Drunk in love.

O meu dia não estava sendo um dos melhores e eu tinha leve impressão que ainda iria piorar, enquanto caminhava de volta para casa eu passei por uma banca e pelo relance dos meus olhos eu vi uma revista cujo na capa estava ele e ela, eu parei na frente da banca e puxei a mesma para ler abrindo onde me interessava, e enquanto lia eu sentia raiva e tristeza, e então uma declaração me chamou a atenção. Eu fiquei furiosa a ponto de quase amassar a revista, respirei fundo e coloquei de volta no lugar e fui embora e eu já nem conseguia conter as lágrimas insistiam em sair dos meus olhos. Meu choro não era de tristeza, mas sim de raiva, eu tremia por inteiro. Eu fui andando rapidamente tentando esquecer as imagens que tinha visto e a declaração que tinha lido naquela maldita revista. Maldita hora em que resolvi ler aquilo. Era nessas horas que tinha certeza que eu era uma filha da puta doente masoquista, eu podia ter evitado, podia ter ignorado mas não, eu tinha que fazer tudo ao contrário.

Faíscas.

Meu Deus eu preciso muito te escrever. Eu venho pensando numa porção de coisas pra te dizer, mas que quando chega na hora ou em suma presença se calam. Eu to com saudades ardidas demais, aquela ardência que antes era prazerosa passa a ser dolorosa ao ponto em que o desespero pede pra que tudo isso passe logo. É assim que eu to, desse jeito. S a u d a d e s. Assim, letras separadas e isoladas pra que você possa compreender, entende? Não que você seja incapaz de entender por si só, mas de uma forma que você veja a situação toda como ela é. Eu estava me guardando para escrever e eu sei que você entende quando digo isso, não preciso explicar. Tem uma série de coisas acumuladas para serem ditas, mas que se perdem de uma forma estranha... Espera. Eu to fugindo do propósito da carta, como sempre me perco em tudo que seja relacionado a você e por mais que eu diga que tu é o ponto de partida pra tudo, tu também é o ponto em que me perco, porém pra que você possa ver melhor te peço: Calma.