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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Uma carta um pouco maior.

Hoje é dia 10 de fevereiro, te escrevo por que necessito, te escrevo por que devo, te escrevo por que tu espera, te escrevo por que eu espero, apenas de te escrevo por que tenho que escrever. Essa carta vai ser incomum, talvez um pouco maior de todas as outras que já te escrevi algum dia, porque essa é ao contrário de todas, os papéis se inveteram. Eu tenho uma porção de coisas pra te falar, é dessas que a gente não sabe como serão ditas e nem ouvidas, eu tenho tanto pra te falar que você deve ficar um pouco mais. De todos esses anos, acho que no total sete, talvez cinco deles eu tenha te jogado uma culpa enorme por tudo, pela distância, pelos afastamentos, pelos medos, desistências, saudades e tudo mais. Eu tenho te culpado pela família, pelo seu outro amor e tantas coisas mais que eu e você sabemos. Há uns dias atrás você me crucificou por um hábito. Eu não preciso dizer que a raiva saiu pelos meus olhos e eu quis muito que por um momento que você simplesmente não existisse,