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Mostrando postagens de 2011

Tchau 2011 e Olá 2012

" Devia ter amado mais ter chorado mais ter visto o sol nascer devia ter arriscado mais e até errado mais ter feito o que eu queria fazer... Queria ter aceitado as pessoas como elas são cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.Devia ter complicado menos trabalhado menos ter visto o sol se pôr devia ter me importado menos com problemas pequenos ter morrido de amor qeria ter aceitado a vida como ela é a cada um cabe alegrias e a tristeza que vier ." Gente, FELIZ ANO NOVO. HÁ. Eu tava tão ansiosa pra fazer esse último post de 2011 e agora eu to com pressa porque eu tenho que me arrumar, paf paf. Mas então, esse ano de 2011 foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, eu não tenho que reclamar. Finalmente aquela coisa de anos ímpares são ruins acabou, que mania estranha eu tinha. Esse ano, foi perfeito demais, sério. Aconteceu coisas boas, e ruins é claro,mas eu entrei pra faculdade,completei 18 anos! sem carteira falsa e nem nada, e qu

Doce Rendição.

"Só eu sei de você. Só eu sei como é ficar sem teu abraço, sem teu beijo, sem teu olhar, sem teu sorriso, sem tuas carícias e malicias. Pois só eu tenho isso, apenas eu preciso disso para ser feliz, e é o que eu quero desde que nos conhecemos. Confesso que no tempo, eu era infeliz e toda essa infelicidade veio você me curar com todo o carinho para minha carência. Eu só precisava de alguém que me entendesse, que me aceitasse assim, com todas as minhas imperfeições. Como eu sou. E tu soube dominar isso com rapidez e eficiência.. soube me trazer a felicidade em teus risos que há muito tempo não encontrava, me fez encontrar a paz em uas palavras que procurava há muito tempo. Fez despertar o amor em meu coração que há muito tempo havia esquecido da existência. Talvez eu ainda não saiba o que é isso. Talvez eu ainda não tenha lhe demonstrado, nesses seis meses, todo o amor que existe dentro de mim, todo esse sentimento que flui cada vez mais que fico longe de ti, cada vez mais que penso

Carta.

”Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas.Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho.Foi mau, ontem . Fui mau, também. Menos com você, mais comigo mesmo. Depois não consegui dormir. Me bati pela casa até quase oito da manhã. Teria telefonado para você, não fosse tão inconveniente. Acabei ligando para Grace, pedi paciência, chorei, contei, ouvi. Não era nada com você. Ou quase nada. Estou tão desintegrado . Atravessei o resto da noite encarando minha desintegração. Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cre

É preciso.

''Meu nome é Caio F. Moro no segundo andar, mas nunca encontrei você na escada. Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia – eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas. Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para toca

Do outro lado.

”Sim, deve ter havido uma primeira vez, embora eu não lembre dela, assim como não lembro das outras vezes, também primeiras, logo depois dessa em que nos encontramos completamente despreparados para esse encontro. E digo despreparados porque sei que você não me esperava, da mesma forma como eu não esperava você. Certamente houve, porque tenho a vaga lembrança - e todas as lembranças são vagas, agora -, houve um tempo em que não nos conhecíamos, e esse tempo em que passávamos desconhecidos e insuspeitados um pelo outro, esse tempo sem você eu lembro. Depois, aquela primeira vez e logo após outras e mais outras, tudo nos conduzindo apenas para aquele momento. Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência. Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacer

Luz e sombra.

Deve haver alguma espécie de sentido ou o que virá depois? - são coisas assim as que penso pelas tardes, parado aqui nesta janela, em frente aos intermináveis telhados de zinco onde às vezes pousam pombas, e dito desse jeito você logo imagina poéticas pombinhas esvoaçantes, arrulhantes.São cinzentas, as pombas, e o ruído que fazem é sinistro como o de asas de morcego.Conheço bem os morcegos, seus gritinhos agudos, estridentes. Mas não quero me apressar. Penso que se conseguir dar algum tipo de ordem nisto que vou dizendo haverá em conseqüência também algum tipo de sentido. E penso junto, ou logo depois, não sei ao certo, que após essa ordem e esse sentido deve vir alguma coisa. O que virá depois? - pergunto então para a tarde suja atrás dos vidros, e me sinto reconfortado como se houvesse qualquer coisa feito um futuro à minha espera. Assim como se depois do chá fumasse lentamente um cigarro mentolado, olhando para longe, aquecido pelo chá, tranqüilizado pelo cigarro, enlevado pelo lon

Essa não é uma carta de amor.

Noite chuvosa,fria.Eu via os pingos chuva cair lá fora através de minha janela,suspirei alto e me abracei na tentativa frustrada de não me sentir sozinha.Me virei em direção a minha escrivaninha e vi minhas cartas lá,todas que eu já tinha escrito pra ele e que nunca tinham sido entregues,suspirei novamente,peguei a garrafa de Whisk e meus cigarro meus eternos e fiéis companheiros.Não hesitei em encher o copo e beber tudo numa só golada, a bebida quente descia por minha garganta e rasgava a mesma até chegar em meu estômago, me fazendo sentir uma certa ardência e fechei os olhos, me sentei olhando o papel branco e a caneta em minha frente,eu não sabia mais se fazia sentido em escrever mais uma carta e não entregar, o que antes me fazia sentir perto dele agora parecia patético e ridículo.Encostei-me na costa da cadeira e peguei meu cigarro depressa,o acendi com certa urgência e dei a primeira tragada,puxei toda a nicotina que pude prendendo a fumaça por um certo tempo e depois soltando a

Carta para além do muro.

”Olha, estou escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem sempre que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa. Hoje eu achei que ia conseguir, que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, ente

Hell's Angel.

Os olhos têm aquela expressão vazada de maldade inocente, de suprema condescendência, como dos ídolos talhados em ouro e prata à luz das tochas, indiferentes às cerimônias e ao borbulhar das paixões e sacrifícios humanos; a macia pele do rosto de dezenove anos incompletos transparece e crepita, mas não se deixa tocar e, se o faz, o seu tato é de borracha ou vinil, porque os jovens de dezenove anos incompletos são pequenas monstruosidades portadoras do aleijão psíquico, faltando pedaços como um ombro para se chorar, um olhar atento, o gesto brusco no vácuo do antebraço consolador; os lábios congelados na frase de Peter Pan "eu sou a juventude eterna!”, a mão perpetuamente brandindo a estocada final na passagem do tempo. Um adolescente é sempre monstruoso porque desumano, assim como um deus, assim como um anjo, assim como você, Robi. Eu o conheci precisamente no dia que completava trinta anos, dirigindo amargurada meu automóvel para o analista. Pensava: o Superman também tem trinta

O Começo.

Demorei mais eu estou aqui. Sempre com a preguiça me dominando e as ideias se esvaindo pela minha cabeça. Ah 2011 começou bem hein, eu diria.Passei na faculdade, eu to de férias só aproveitando,dormindo tarde e acordando tarde, comendo loucamente como sempre e dentre outras coisas.Mais o que eu queria falar mesmo é da: Faculdade. Ah eu to tão ansiosa e com tanto medo também,tanto medo que até já entrei em crise por causa disso,só pra variar.Mas o meu medo mesmo é de crescer e ter que ficar responsável, porque sinceramente eu não estou preparada para isso, é tanta coisa para se fazer, que só de pensar eu já entro desespero. Minha irmã, e meus amigos já me deram todas as dicas de como me comportar e do que fazer, e os ouvi atentamente e fazendo minha anotação mental, ninguém ainda me perguntou como sinto sobre isso, gostaria de sair por falando que eu to morrendo de medo e que quero ficar em casa escondida de baixo de meu edredon,gostaria mesmo de poder conversar com alguém sem que se