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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Depois da chuva.

E depois de um tempo aqui estamos pra escrever uma boa e velha carta, essa que a gente escreve dizendo coisas que as pessoas não dizem mais, por que seriam coisas que só se dizem por carta. Há tanto que eu gostaria de dizer que talvez (como sempre) saiam bagunçadas, tão bagunçadas quanto eu, quanto tu, quanto nós. O dia está calmo eu diria, um clima ameno depois uma chuva grossa, os passarinhos voam com cuidado, aqueles que se você não olhar direito tu quase nem vê, e com mais carinho ainda tu podes ouvir eles cantando ou algum som parecido com esse. Em dias assim eu queria um cigarro, mas uma das minhas resoluções de ano novo é parar de fumar, troquei a nicotina pela fumaça quente que sai da minha xícara de chá.  Eu sinto tua falta de forma tão imensa e intensa que tu se fez presente dessa vez, tu que eu jurei que havia se feito ausente, nos últimos segundos se fez tão vivo que eu tive que respirar fundo pra assimilar o tempo todo que você esteve e estará aqui. Uma saudade gost