Talvez
os versos que te faço não encontre em teu peito inseguro, a sensação imortal do segundo em que a
poesia te toma como porto seguro.
Meus versos não pretendem fazer-te moinhos de
vento, nem tampouco impor um futuro.São versos acabrunhados, quase silencioso.Em
meio a situações simples/complexas.
Meu canto sussurrou em teus lábios
flutuantes uma música sem nome, só por ti conhecida e, atrás desses olhos
cercados de muros esconde a supra beleza até por ti desconhecida, quebram-se
rostos e máscaras no salão… pois o blues-poesia enxerga por trás de tudo.
Talvez o versos que te faço não encontre em teu peito inseguro a leve sensação
da brisa matina que faz atirar-se a poesia. É
preciso derrubar teu muro de Berlim. É preciso, eu preciso.
De Linconl Ribeiro para Karina Souza.
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